quarta-feira, 11 de abril de 2018

Alunos assistem "Extraordinário" no cinema de Nova Prata


O cinema, inventado em 1895, apresenta-se como um ótimo recurso didático, unindo o áudio e vídeo ao imaginário. Muitos dos curtas, longa metragens e documentários, são produzidos com intenção educativa, e a escola deve se utilizar do cinema como ferramenta educativa. É, também, uma das estratégias para ampliar o conhecimento dos alunos, tanto que o Ministério da Educação determina a exibição de filmes nas escolas por pelo menos duas horas por mês. O Colégio Estadual Pe. Colbachini possui equipamentos de projeção em todas as suas salas de aula, facilitando a exibição de produções audiovisuais, através de conteúdos necessários à formação curricular. Até porque as imagens e o som estimulam mais facilmente o cérebro, facilitando a compreensão dos temas tratados.

Nesta semana o Colégio Colbachini está levando seus alunos para assistir, no cinema em Nova Prata, o filme “Extraordinário”, o qual trata de temas urgentes, como a inclusão e o bullying, de forma absolutamente bem construída. O filme é baseado no livro de mesmo nome, que R.J. Palacio escreveu depois de levar seu filho a uma sorveteria e vê-lo chorar ao olhar para uma criança com a síndrome de Treacher Collins – a mesma do pequeno personagem Auggie Pullman.

A barra que um garotinho com o rosto deformado precisa segurar, ao pisar numa escola norte-americana pela primeira vez, é bem dura. Sabe-se que a sociedade não aceita bem os diferentes. Mas há outras barras a se carregar na vida, como a da mãe que abre mão de seus sonhos profissionais para lidar com os novos desafios, ou a menina que se sente abandonada pelos pais, ou a outra que se acha invisível, ou o outro menino que quer ser aceito pelos colegas, e assim por diante. 

Sim, somos todos extraordinários, e cabe a todos nós saber lidar com isso da melhor forma possível, tanto por nossas qualidades quanto por nossos defeitos; tanto por nossas virtudes quanto por nossos problemas. Todas as pessoas têm peculiaridades, mais ou menos visíveis. Esses personagens e suas histórias peculiares tornam o filme muito mais interessante, expandindo os conflitos, as visões, e demonstrando que as pessoas são mesmo únicas e que todos nós precisamos treinar nossos olhares para enxergar além das aparências. Se puder, assista você também o filme “Extraordinário”.










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